02/07/2007                                                                                                                                                                                                        Ano I - Edição 14

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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A partir desta Letterícia estaremos dedicando atenção a um aspecto que complementa aquele que vínhamos destacando (a questão da organização da empresa) nas últimas newsletters: trata-se agora do crescimento da empresa. E o objetivo aqui lançado é o de responder à seguinte indagação: por que as empresas brasileiras de software e serviços de tecnologias de informação – TI demoram a crescer?

A justificativa para este objetivo pode ser encontrada na estrutura da oferta brasileira de software e serviços de TI, como apontada na figura abaixo, produzida por um estudo da AT Kearney (empresa de consultoria americana) para a Associação Brasileira de Empresas de Software e Serviços para Exportação - BRASSCOM, divulgado em novembro de 2005. O Brasil possui um número relativamente grande de micro e pequenas empresas, porém poucas grandes e médias empresas neste setor. As poucas grandes, por sua vez dominam a produção do mercado, conformando um segmento oligopolizado de empresas multinacionais e nacionais.

Estes números variam de fonte para fonte. Segundo dados do Instituto de Estudos Econômicos do Software - IEES, de 3.500 empresas de software e serviços de TI formalmente identificadas, 78,9% faturam menos de R$ 1 milhão por ano, e 51,2% têm até 09 funcionários. Já a Associação Brasileira das Empresas de Software - ABES identifica um mercado de 7.760 empresas de software e serviços de TI, das quais 35% são micro empresas, 59% são pequenas, 5% são média e 1% representa o universo das grandes.

Apesar da propalada importância deste setor, são muito poucos, ou quase inexistentes, os estudos que apontem para as razões deste “nanismo” na oferta de software e serviços de TI no país. Um dos que podem ser destacados é aquele que foi preparado recentemente pela Tendências Consultoria Integrada a pedido da ABES, e que foi divulgado em dezembro de 2006. No entanto, apesar deste estudo apontar algumas características micro e macroeconômicas do setor de software, ele se concentra particularmente na questão tributária incidente sobre o setor.

Neste sentido, nas próximas Letterícias estaremos investigando o processo de crescimento das empresas em geral, e as de software e serviços de TI em particular. Vamos revisar a literatura teórica sobre o crescimento da empresa e a evidência empírica disponível, trazendo mais luzes que contribuam para um melhor entendimento deste aparente “nanismo” da estrutura de oferta de software e serviços de TI.

Se sua empresa, organização ou instituição ainda não definiu sua estratégia de crescimento, fique a vontade para nos contatar!

 


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