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26/11/2007 Ano I - Edição 35
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Na letterícia desta semana vamos argumentar que o segmento de pequenas e médias empresas-PMEs de tecnologias de informação e comunicação-TICs do Brasil pode encontrar um novo caminho para poder crescer e ganhar novos mercados. Este novo caminho se chama o Mercado de Capitais. No entanto, este caminho não pode ser trilhado nem de “peito aberto” nem de maneira amadorística; ele teve ser buscado atendendo aos fundamentos de uma robusta estratégia de desenvolvimento da área de TICs do país, a qual esteja antenada com o novo ambiente de retomada do crescimento econômico sustentado nacional.
Para defender este argumento, estamos partindo de alguns pressupostos básicos. Em primeiro lugar, as PMEs de TIC no Brasil ainda não se aperceberam do potencial do mercado de capitais como um mecanismo de viabilização do seu crescimento. Em segundo lugar, o mercado de capitais brasileiro se estruturou, como era de se esperar, para atender mais às necessidades de investimento das médias e grandes empresas do país, e, somente muito recentemente é que tem despertado sua atenção para as PMEs em geral. Um último (mas de equivalente importância aos anteriores) aspecto a considerar, é o fato de que no mundo inteiro, e o Brasil não foge à regra, a esfera financeira da economia ainda não estabeleceu ferramentas mais expeditas para o investimento em empresas que têm na tecnologia a base do negócio.
Comecemos então por uma breve análise da indústria de tecnologias de informação e comunicação no Brasil, e, de modo particular, o segmento de software e serviços. O Brasil conta hoje com o seguinte cenário-base nesta indústria:
a) Um número grande de players (as micro e pequenas empresas, que são superiores ao número de 3.500), com poucas grandes e médias empresas; b) Há uma concentração do mercado nacional em governo e mais 05 verticais de mercado: mercado financeiro, petróleo, energia, telecomunicações, e logística. Estes representam mais que 80% do mercado brasileiro de TI; c) Crescente globalização e internacionalização dos clientes finais e dos fornecedores no Brasil; d) Grandes mudanças no mercado brasileiro de TI (como diminuição da contratação de serviços de menos valor agregado, bem como exigências maiores de qualidade, continuidade de negócios, e disponibilidade); e) Crescente movimento de exportação das empresas brasileiras, seja por identificar que para poderem competir no mercado brasileiro precisam ser globais, seja por terem identificado oportunidades de negócios.
Segundo a empresa de consultoria International Data Corporation- IDC, o mercado brasileiro de TI movimentou 16,2 bilhões de dólares em 2006 (um crescimento de 12,8% em relação a 2005), sendo 44% relativos a hardware, 40% em serviços e 16% em software. Ainda segundo a IDC, o mercado deve crescer 14,5% e atingir a receita de US$ 18,6 bilhões (dólares constantes) em 2007, segundo os dados consolidados do Brazil Spending Patterns: The Brazil Black Book.
As questões que se colocam são: o que representam estas taxas de crescimento neste setor? Como nos comparamos com outros países? Quais empresas estão se beneficiando deste ritmo de crescimento: as grandes, as médias, ou as micro e pequenas?
Além de tentarmos responder estas questões, na próxima letterícia vamos apontar que as PMEs de TICs do Brasil podem aumentar sensivelmente suas taxas de crescimento se se aperceberem das vantagens proporcionadas pelo mercado de capitais brasileiro, e, mais precisamente, dos mecanismos do BOVESPA MAIS.
Se sua empresa, organização ou instituição ainda não definiu sua estratégia de crescimento, fique a vontade para nos contatar!
CREATIVANTE –
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