De acordo com recente white paper da SAS (líder mundial em Analítica de Dados), num passado não tão distante, dados eram percebidos como um subproduto de uma atividade ou processo de negócio. Tinham pouco valor depois que o processo era completado. Enquanto poderia haver uma ou duas outras aplicações que necessitassem acessar o conteúdo para follow-up (e.g., serviço ao consumidor, relatórios especiais, auditorias, etc.), estas eram usualmente atividades pontuais.
Na era do Big Data é comum se falar nos 3 Vs – Volume, Velocidade e Variedade - dos dados. Mas um outro V está rapidamente tomando um lugar central: Valor. De acordo com a Accenture, quantificar o valor inerente dos dados é a mudança de paradigma para as organizações de hoje – ou seja, mudando o mindset de dados como um mero byproduct dos negócios para um ativo essencial e valioso para o futuro. Segundo aquela empresa, extrair o valor dos dados se tornou uma necessidade competitiva.
O termo Innovation Accounting (Contabilidade da Inovação) foi popularizado no seio do empreendedorismo contemporâneo a partir do livro de Eric Ries, intitulado “The Lean Startup” (A Startup Enxuta), publicado em 2011, e que foi resenhado aqui na newsletter de 05/08/2012. No entanto, o conceito em si já vinha sendo trabalhado por economistas norte-americanos já há algum tempo.
Nas newsletters de 04/08/2019 e de 11-08-2019 defendemos que (em contraposição ao que defende o escritor Nicholas Carr) as tecnologias de informação e comunicação – TICs importam, tanto do ponto de vista estratégico quanto do ponto de vista do bem-estar da sociedade. Começamos tal defesa a partir do segundo aspecto, e ficamos de apresentar a dimensão estratégica do argumento.
Na newsletter da semana passada começamos a defender o argumento de que a “TI Importa Sim” (IT Does Matter) (em contraposição ao que defende o escritor Nicholas Carr), tanto do ponto de vista estratégico quanto do ponto de vista do bem-estar da sociedade. Começamos tal defesa a partir do segundo aspecto, e ficamos de apresentar, num brevíssimo relato, um framework que mede os serviços digitais que estão surgindo na esteira das inovações na entrega de conteúdo para consumidores.
Em seu artigo de maio de 2003 para a Harvard Business Review, intitulado “IT Doesn´t Matter” (A TI Não Importa), Nicholas Carr examinou a evolução da tecnologia de informação nos negócios, e mostrou que ela segue um padrão surpreendentemente similar àquelas tecnologias do passado, tais como ferrovias e energia elétrica.
A empresa norte-americana de pesquisa, assessoria e aconselhamento em TI Gartner divulgou sua 2019 CIO Agenda. O principal destaque deste ano é logo anunciado na capa do documento: “Secure the Foundation for Digital Business: Six key take-aways for a successful transformation” (Assegure a Fundação para o Negócio Digital: Seis achados chave para uma transformação de sucesso).
A produção moderna se apoia em escala: a habilidade de usar uma tecnologia para produzir o mesmo produto, ou serviço, inúmeras vezes. Nas indústrias manufatureiras, o engenho a vapor, a eletricidade, a linha de montagem de Ford, junto com um número de outras invenções, permitiram que empresas escalassem a produção em um simples local.
Desde a newsletter de 23/06/2019, iniciamos um tratamento da questão da integração da empresa (*). Hoje vamos discutir brevemente sobre Integration Platform as a Service (iPaaS)(Plataforma de Integração como um Serviço).
Para aqueles mais familiarizados com Arquitetura Empresarial/Corporativa (Enterprise Architecture-EA), ou seja, com organizações que já executam algum(ns) modelo(s) de negócio(s), a arquitetura empresarial é o elo entre a arquitetura do negócio e a arquitetura da tecnologia (marcadamente de TICs)(para mais detalhes, ver livro deste editor).
Na newsletter da semana passada tratamos da Integração da Empresa, como sendo tudo sobre como fazer diferentes aplicações e sistemas organizacionais funcionarem juntos, permitindo a consecução dos principais objetivos da empresa.
O conceito de Enterprise Integration tem longa história. Em seu livro de 1996, intitulado “Enterprise Modeling and Integration: Principles and Applications”, François Vernadat assevera que a modelagem da empresa se preocupa em como avaliar vários aspectos de uma empresa, de forma a entender melhor, reestruturar ou projetar as suas operações.
Talvez muitos dos leitores desta newsletter não saibam, mas há mais de 40 (quarenta) anos chegou ao Brasil um estudioso norte americano chamado Peter L. Eisenberg. Ele completou sua graduação em Filosofia na Yale University em 1961, o mestrado em Estudos Hispano-Americanos e Luso-Brasileiros na Stanford University em 1962, e o doutorado em História da América Latina na Columbia University em 1969.