Desde 2014 tem se falado muito no país sobre dois contenciosos (ou disputas) em relação ao Brasil na OMC - Organização Mundial do Comércio. Mas o que são esses contenciosos? O documento oficial intitulado “DS472 (Brazil – Certain Measures Concerning Taxation and Charges)” aponta o primeiro contencioso aqui tratado contra o Brasil, e foi registrado pela União Europeia – UE na OMC. Consta neste documento que no dia 19/12/2013 a UE requereu consulta com o Brasil com respeito à certas medidas relativas à cobrança de impostos e encargos no setor automotivo, na indústria de eletrônicos e de tecnologia, nos bens produzidos na Zona Franca de Manaus, e em vantagens tributárias para exportadores.
O documento intitulado “OECD Science, Technology and Innovation Outlook 2016” (ou STI Outlook 2016) é o décimo primeiro em uma série bianual projetada para rever tendências chave em ciência, tecnologia e inovação – C&T&I nos países da OECD - ou OCDE em português (*) – e em um número de economias de países não membros: Argentina, Brasil, China, Colômbia, Costa Rica, Egito, Índia, Lituânia, Malásia, Peru, Federação Russa, África do Sul e Tailândia.
Um dos relatórios globais mais esperados do ano é aquele produzido por Mary Meeker sobre tendências da Internet (e sua versão de 2017 acaba de ser publicada). Meeker é uma capitalista de risco norte-americana que já trabalhou como analista financeira de Wall Street. Seu trabalho central focaliza na Internet e em novas tecnologias. Ela é sócia da empresa de capital de risco Kleiner Perkins Caufield & Byers, e está listada como a 77ª mulher mais poderosa do mundo pela revista Forbes.
Em março deste ano o World Economic Forum (Fórum Econômico Mundial) publicou um trabalho intitulado “Technology and Innovation for the Future of Production: Accelerating Value Creation” (Tecnologia e Inovação para o Futuro da produção: Acelerando a Criação de Valor). Esta newsletter reproduz, brevemente, a essência desse trabalho.
A European Chamber of Commerce in China (Câmara Europeia de Comércio na China) publicou recentemente um importante documento, intitulado “China Manufacturing 2025: Putting Industrial Policy Ahead of Market Forces” (Manufatura da China 2025: Colocando Política Industrial à Frente das Forças de Mercado). Este não é um documento qualquer; trata-se de um componente crucial de uma estratégia global da segunda maior potência econômica do mundo neste século 21.
Já está quase se tornando lugar comum (nos dias atuais) se falar que as economias mundiais estão em processo de desindustrialização, conceito simplificadamente entendido como uma diminuição da participação da indústria na composição do PIB – Produto Interno Bruto, e na geração de empregos. Aqui no Brasil esta questão já saiu dos contextos acadêmicos e virou tema de um a href="https://www.amazon.com.br/futuro-indústria-Brasil-Desindustrialização-debate-ebook/dp/B00S1Q15PO/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1494423022&sr=8-1&keywords=o+futuro+da+indústria" ta" re">li"ro reunindo uma coletânea de trabalhos de especialistas econômicos.
Todos nós hoje, de uma forma ou de outra, estamos sendo afetados por algum algoritmo. Um algoritmo é uma sequência de instruções que dizem a um computador o que fazer. Quando fazemos uma busca num engenho de busca, há por trás dessa operação um algoritmo que define os resultados que são mostrados. Quando lemos nosso e-mail, nós não vemos a maioria do spam porque um algoritmo o filtrou. Quando compramos um livro na Amazon.com, ou quando assistimos a um vídeo na Netflix, um algoritmo recomendou algumas das coisas que gostamos.
Desde que algumas celebridades internacionais, tais como o físico Stephen Hawking (aqui e aqui), e os empresários Elon Musk (aqui) e Bill Gates (aqui), manifestaram suas preocupações com os avanços da Artificial Intelligence – AI (Inteligência Artificial), a White House - Casa Branca (nos EUA) propôs um Request for Information – RFI (Demanda por Informação) em 2016 solicitando comentários e feedback sobre o papel da AI para as necessidades presentes e futuras da economia. O relatório do Governo Obama pode ser encontrado aqui.
Em newsletter de 16/08/2014, alertávamos sobre o “paradoxo do empreendedorismo” nos EUA (de que apesar da fama de país empreendedor e inovador, a proporção de empresas que são “jovens” – startups – tem caído ao longo dos últimos trinta anos). Na newsletter de 30/11/2014, retomávamos a discussão sobre as causas da diminuição do empreendedorismo nos EUA.
Conhecido no Brasil como “capital empreendedor”, a indústria do risk capital (capital de risco) se apresenta em estágios de evolução (no suporte às empresas), comumente reconhecidos como Pré-Semente (na fase de startup), Capital Semente (fase de crescimento), Venture Capital (na fase de consolidação), e Private Equity (na fase de maturidade).
Atenção startups e/ou interessados em investimento nos seus negócios! O título desta newsletter é o título de um recente trabalho produzido para o European Corporate Governance Institute – ECGI, publicado na Social Sciences Research Network – SSRN (em agosto de 2016), sobre como os venture capitalists – VCs (capitalistas de risco) nos EUA tomam decisões.
A Matriz de Mudança Comportamental: Uma Ferramenta para Produção de Políticas Baseadas em Evidências
Na newsletter da semana passada tratamos do tema da identidade organizacional, quando da migração da empresa tipo produto para a empresa tipo plataforma, e como isso é uma questão que depende fundamentalmente de mudanças comportamentais. Mas como direcionar mudanças comportamentais de forma efetiva?
Está na moda nos dias atuais se falar sobre plataformas online. Os exemplos de sucesso deste tipo de modelo de negócio são visíveis: Uber, Airbnb, Spotify, WhatsApp, e por aí vai. Aqui nesta newsletter já tratamos em algumas ocasiões (ver as newsletter dos dias 10/07/2016, 17/07/2016, 31/07/2016). Os exemplos acima citados são de negócios que já se iniciaram como modelos de negócios baseados em plataformas.