
Um dos artigos mais importantes em Finanças ainda é muito pouco conhecido. Seu título “Understanding the role of debt in the financial system”, publicado pelo economista Bengt Holmstrom (Professor de Economia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, EUA) no BIS – Bank for International Settlements – Working Paper de janeiro de 2015, constitui-se um dos mais relevantes trabalhos já feitos para uma melhor compreensão dos fundamentos dos mercados financeiros e das crises financeiras.

A newsletter desta semana trata sobre um importante relatório publicado em janeiro deste ano pelo Asia Society Policy Institute, no seu Center for China Analysis e pela empresa Enodo Economics. O relatório é assinado pela Diana Choyleva, Senior Fellow daquele Centro. Em português o título seria “Petrodólar ao Yuan Digital: China. O Golfo, e o Caminho do Século 21 à Desdolarização”.

Na semana que passou iniciamos um tratamento sobre a questão da criação de dinheiro (moeda) na economia moderna. Depois de apontarmos para o papel dos bancos comerciais nesta atividade, mostramos como a política monetária age como último limite na criação de moeda. Depois de indicarmos que em tempos normais os bancos centrais implementam políticas monetárias ao fixarem a taxa de juros sobre as suas reservas, deixamos para esta oportunidade o tratamento em tempos excepcionais.

“Hoje, a grande maioria do dinheiro em circulação em virtualmente todas as economias avançadas existe na forma de depósitos bancários. Os depósitos representam os passivos, ou seja, as obrigações - as promessas contratualmente aplicáveis do seu banco para aceitar, transferir, e retornar seu dinheiro de acordo com suas instruções”. (1) Além de apontar para tal fato da moderna economia, o Prof. Dan Awrey, Professor de Direito da Cornell University nos EUA, faz a seguinte pergunta em seu mais recente livro: “Por que nós confiamos tanto nestas empresas privadas (bancos, grifos nossos) com nosso dinheiro tão duramente conquistado?” (1).

Há duas semanas iniciamos uma série com um breve relato sobre a contribuição da Inteligência Artificial na Modelagem das Finanças Corporativas. Fizemos um sucinto resumo de algumas das principais contribuições das literaturas acadêmica e profissional de Finanças Corporativas, e apontamos como o modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model) evoluiu para a APT (Arbitrage Pricing Theory), e desta para a Artificial Intelligence Pricing Theory (AIPT). Nesta newsletter tratamos como estamos evoluindo da AIPT para o Artificial Intelligence Pricing Model (AIPM).

Na semana passada iniciamos uma série com um breve relato sobre a contribuição da Inteligência Artificial na Modelagem das Finanças Corporativas. Fizemos um sucinto resumo de algumas das principais contribuições das literaturas acadêmica e profissional de Finanças Corporativas, e ficamos de apontar como o modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model) evoluiu para a APT (Arbitrage Pricing Theory), e esta está evoluindo para a Artificial Intelligence Pricing Theory (AIPT), e este para o Artificial Intelligence Pricing Model (AIPM).

Estamos de volta para mais um ano de newsletters da Creativante. Já se vão 18 anos de discussões sobre temas que contribuem para o avanço do conhecimento da Economia a partir da tecnologia e da inovação. Neste ano vamos dedicar um pouco mais de atenção para as questões relativas às Finanças. Sendo assim, aqui vai mais uma contribuição nesta direção.