Caros Leitores!

A partir desta semana estaremos transitando por dois países asiáticos: a China e a Coréia do Sul. Portanto, as newsletters que irão ao ar nos próximos dias 15 e 22/10/12 deverão ser coberturas do que este editor estará vivenciando nestes dois países de importância crucial para o destino das TICs neste século 21.

De qualquer forma, a newsletter desta semana, produzida antecipadamente, traz o registro de um importantíssimo documento gerado pela National Academy of Engineering, uma instituição independente e sem fins lucrativos, criada em 1964 e que provê liderança e serviços na área de engenharia para os EUA. O documento se intitula “Making Value: Integrating Manufacturing, Design, and Innovation to Thrive in the Changing Global Economy” (Fazendo Valor:Integrando Manufatura, Projeto, e Inovação para Prosperar na Mutante Economia Global).

O documento é o registro dos trabalhos de um workshop realizado em Washington, DC, nos dias 11 e 12 de junho do corrente ano, para discutir o “novo mundo da manufatura industrial” e como posicionar os Estados Unidos para prosperar neste mundo. Segundo os autores do documento, a manufatura industrial vive um período de dramática transformação. Mas nos EUA, o diálogo público e privado está simplisticamente focado quase que inteiramente no movimento de certos empregos da indústria para fora do país, e para países de baixos salários. Para os autores, o retrato mais verdadeiro é muito mais complicado, e também mais positivo do que este diálogo implica.

Neste sentido, o comitê gestor do workshop focou duas metas em particular. Primeiramente, os apresentadores e participantes deveriam examinar não somente a manufatura industrial, mas um amplo leque de atividades que estão inerentemente associadas com manufatura, incluindo inovação e design (projeto). Em segundo lugar, o comitê desejou focar não somente em “fazer coisas”, mas em “fazer valor”, uma vez que valor é a qualidade que sublinhar os empregos mais bem pagos do futuro dos EUA.

O workshop foi aberto com apresentações sobre a natureza mutante da manufatura industrial, design e inovação; o futuro do trabalho; construindo o ecossistema de manufatura industrial, design, e inovação; e manufatura industrial para sustentabilidade. O restante do workshop consistiu amplamente de duas sessões, seguidas por relatórios sobre as deliberações para o grupo em geral.

O resultado foi o documento aqui resenhado, o qual está dividido em dois capítulos e seus apêndices: 1- Making Value Through Integrating Innovation, Design, Manufacturing, and Service (Fazendo Valor Através da Integração de Inovação, Projeto, Manufatura e Serviço), que está subdividido em quatro itens => The Opportunity (A Oportunidade); Technology and The Transformation of Work (Tecnologia e A Transformação do Trabalho); What Is Value? And How Do We Make It? (O Que é Valor? E Como Nós o Fazemos?); Does Integration Requires Colocation? (A Integração Requer Colocação?); 2- Building The Ecosystem For Making Value (Construindo o Ecossistema para Fazer Valor), que está subdividido em cinco itens =>Human Capital (Capital Humano); Business Practices (Práticas de Negócios); Government Services (Serviços Governamentais); Infrastructure (Infraestrutura); e Leap frogging to the Next Generation (Saltando para a Próxima Geração).

Eis aí um documento simples, direto, com um diagnóstico preciso e que aponta para um enfoque qualificado para o enfrentamento dos desafios futuros da indústria americana, e que pode servir de referencial para qualquer nação do mundo.

Tomara que aqui no Brasil a discussão atual sobre o futuro da nossa indústria saia da atual pobreza temática de se avaliar se o país está “se desindustrializando ou não”, e que se volte para questões mais interessantes como apontadas neste interessante documento!

Se sua empresa, organização ou instituição deseja saber mais sobre o futuro da indústria, fique a vontade para nos contatar!