Filiados da ANPROTEC- Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores: atenção! Pode ser que no futuro não venha a ser qualificada como uma “nova era”, mas o movimento das grandes corporações (principalmente tecnológicas) rumo a novos papéis no domínio que era antes “celeiro” exclusivo das startups, parece que está ganhando corpo no mundo!
Há um dito popular em Administração que diz o seguinte: “Pior do que não ter recursos para administrar é administrar mal os que se tem”! Este dito é sempre veiculado entre aqueles que administram recursos públicos, e, particularmente, para aqueles que nunca adentraram o serviço público.
“TI Maior: Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação” é o nome do mais recente “pacote federal” criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação- MCTI, e que tem aparentemente como objetivo (unicamente subentendido a partir da Apresentação do documento do programa,feita pelo atual Ministro) tentar ajudar o país a “se posicionar como protagonista global no setor”.
Temos argumentado neste espaço sobre o conceito da Trindade Essencial, que diz que para que um segmento de alta tecnologia tenha sucesso, não basta apenas ter um “ecossistema” de empresas e organizações associadas; o essencial é que esse ecossistema esteja voltado a produzir “plataformas” (de preferência globais) de geração de produtos, processos e serviços, e que estas definam sólidas “arquiteturas de negócios”.
Muita gente no Brasil afirma (principalmente entre os empreendedores, e, destes, os mais jovens) que não existe apoio à inovação no país, tampouco ao setor de Tecnologias de Informação e Comunicação- TICs. Esta, no entanto, não parece ser a posição de dois recentes artigos publicados por técnicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social- BNDES em sua revista intitulada “Revista do BNDES”.
A aplicação do pensamento enxuto (*) ao processo de inovação! É assim que o hoje famoso empreendedor Eric Ries descreve em seu livro “A Startup Enxuta” (publicado em português em 2012, cujo original em inglês, “The Lean Startup”, foi publicado em 2011) como ele concebe o conceito de uma startup enxuta.
Defendemos neste espaço que o Brasil não tem gerado multimilionários nas suas indústrias de tecnologia, e, de modo particular, na de tecnologias de informação e comunicação- TICs. As razões que explicam tal fato foram expostas nas newsletters de 26/02/2012 e de 04/03/2012.
“O Brasil não é para principiantes” é uma frase que é atribuída ao poeta e compositor Antonio Carlos Jobim – Tom Jobim, e que remete (pelo menos no sentido “academicamente” aceito) ao sentido de que o país é repleto de complexidades que podem revelar armadilhas para os neófitos (ou estrangeiros desavisados), e que, por esta razão, não tolera análises simplistas.
O título desta newsletter é o mesmo do livro “10 Dimensões da Gestão da Inovação: Uma Abordagem para a Transformação Organizacional”, organizado por José Claudio Terra, e publicado neste ano pela Campus/Elsevier. Neste livro, publicado em co-autoria com Bjorn Frederick, Fabio Vernalha, Mariah Romão, Maurício Manhães, e Suzana Leonardi, José Claudio Terra, experiente profissional da área de inovação, Presidente da TerraForum(www.terraforum.com.br) e Professor da FIA-Fundação Instituto de Administração, entidade privada sem fins lucrativos criada em 1980 que atua em programas institucionais e desenvolve projetos de pesquisa, consultoria e educação em todas as áreas da administração (www.fia.com.br), brinda-nos com um oportuno e perspicaz tratamento de assuntos relacionados com a gestão da inovação.
O que estes três gigantes da indústria de TICs têm em comum? Inicialmente, vamos aos dados e números (retirados do Wikipédia). Apple Inc. (NASDAQ: AAPL), antes Apple Computer, Inc., é uma corporação multinacional americana sediada em Cupertino, Califórnia, EUA, que projeta e vende bens de consumo eletrônicos, software para computadores, e computadores pessoais. Os produtos mais conhecidos da companhia são a linha dos computadores Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad. Seus software incluem o sistema operacional Mac OS X e o browser de mídia iTunes; o browser da web Safari; e o sistema operacional para celulares iOS. Receita: US$ 108,249 bilhões (2011); Lucro operacional: US$ 33,790 bilhões (2011); Lucro líquido: US$ 25,922 billion (2011); Total de Ativos: US$ 116,371 bilhões (2011); Empregados: 60.400 (2011).
Cyber Wars? Calma! Esta não é uma newsletter sobre ficção científica! Trata-se de uma questão bastante real e que já faz parte do cotidiano de vários países no mundo. Mesmo no Brasil, a questão da “ameaça cibernética” já é uma realidade. Ela é uma questão nova e que foi inserida na agenda da Defesa Nacional através da “Estratégia Nacional de Defesa- END”, instituída através do Decreto N° 6.703, de 18 de dezembro de 2008.
Na newsletter da semana passada, apontamos que o smartphone (que simboliza a mais recente convergência tecnológica e organizacional da telefonia móvel, dos serviços da Internet, e os artefatos de computação pessoal) é hoje o dispositivo tecnológico que melhor incorpora o sentido do nosso conceito de “Trindade Essencial” (especificado na mesma newsletter). E um dos (senão o mais importante) responsáveis pela explosão recente da indústria do smartphone foi o iPhone da Apple, comentado aqui na newsletter de 20/08/2011.
Como é possível explicar o sucesso de um segmento (cluster, complexo ou arranjo produtivo ou qualquer outro conceito que represente um conjunto) de tecnologia de um país? Existem algumas tentativas nesta direção; no entanto, o desafio de explicar porque não existem mais “Vales do Silício” no mundo ainda é uma tarefa em aberto.