Atendendo convite da Associação Brasileira de Empresas de Telecomunicações (Telebrasil – entidade que congrega os operadores e fornecedores de bens e serviços do setor de comunicações e informação para a defesa de seus interesses e desenvolvimento), o editor desta newsletter participou do 58º Painel Telebrasil, na quarta-feira (10/09), em Brasília.
“Algumas lições emergiram da minha experiência de investimento em start-ups. A mais importante delas é que é bastante simples dizer quais start-ups vão ter sucesso e aquelas que vão falhar. Aquelas que têm uma base de consumidores crescente irão sobreviver, e aquelas que gastam todo seu dinheiro refinando seu produto antes de adquirir usuários não sobreviverão. Para os propósitos deste livro nós vamos chamar o primeiro tipo de ´hungry start-ups´.”
O título acima é o título de um livro recente do Prof. Edmund S. Phelps, Prêmio Nobel de Economia de 2006. Prof. Phelps recebeu seu Nobel por ter feito importantes contribuições para a análise das relações entre inflação e desemprego, e, de modo particular, como o balanço entre estas duas variáveis macroeconômicas reflete um problema chamado inter-temporal (ou seja, de como questões das gerações do presente se confrontam com as das futuras gerações).
Não sei se é de conhecimento dos leitores, mas um relatório recente do Tribunal de Contas da União – TCU (TC 013.747/2013-04, produzido em 2013, mas aprovado em sessão do dia 26-02-2014) sobre os “Incentivos Oferecidos à Indústria de Informática no Brasil” merece uma leitura mais aprofundada tanto em função dos seus principais e intrigantes achados (fruto de uma competente metodologia), bem como de suas implicações para o futuro de nossa economia.
A pujança do empreendedorismo nos EUA tem sido uma constante no nosso dia a dia; basta lembrar nomes como Google, Facebook, Twitter, Dropbox, Airbnb, Uber, e tantas outras, para ficarmos admirados sobre como estas jovens empresas (startups) rapidamente conquistaram o mundo e transformaram nossas vidas.
A Confederação Nacional da Indústria publicou um documento intitulado “Propostas da Indústria para as Eleições 2014”. O documento contém 42 temas (abaixo listados) que a CNI considera importantes para que os candidatos às eleições deste ano se debrucem, reflitam e se manifestem em relação a elas.
Na newsletter da semana passada discutimos brevemente o sucesso e o fracasso do sistema operacional Symbian, que foi fortemente comercializado pela Nokia. Ambos foram superados pelo sistema operacional iOS da Apple (marcadamente pelo iPhone), bem como pelo sistema Android da Google. Mas, o que de fato concorreu para o sucesso do iPhone da Apple?
Muitos das gerações mais jovens podem não saber, mas antes do sucesso retumbante das plataformas para smartphones denominadas iOS (da Apple) e Android (da Google), o mundo conviveu (por vários anos) com o sucesso da plataforma Symbian (e com o sucesso da empresa finlandesa Nokia, que mais comercializou esta plataforma), bem como assistiu o fracasso (tanto do Symbian quanto da Nokia) frente às duas dominantes plataformas dos nossos dias.
Nós já tínhamos um sentimento, mas agora a evidência empírica confirmou: o Estado de São Paulo representa mais de 53% do mercado brasileiro de TICs, em termos de receita bruta, mais de 44% do pessoal ocupado no país, e mais de 48% das empresas do território nacional. Em resumo, o mercado nacional de TICs não está na Região Sudeste; ele se concentra em São Paulo (ver Tabela 1 à frente).
Na economia dos dias atuais, Big Data (assunto recorrente nesta newsletter) é um grande negócio. E os Data Brokers (Corretores da Dados - empresas que coletam informações pessoais de consumidores e as revendem ou compartilham aquelas informações com outros) são participantes importantes nesta economia movida a big data.
Na newsletter de 27-04-2014 comentamos que o Brasil é o quarto mercado mundial de TICs (segundo dados da BRASSCOM- Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), mas ocupava a 60ª posição no Networked Readiness Index- NRI 2013 (Índice de Preparo em Rede- IPR 2013) do Fórum Econômico Mundial- FEM, em seu “The Global Information Technology Report- GITR 2013”. Denominamos esta condição de “paradoxo do setor de TICs brasileiro”.
O título desta newsletter é o título de um livro recentemente publicado pela Harvard Business Review Press, e cuja tradução para o português é “Big Data trabalhando: Dissipando os Mitos e Descobrindo as Oportunidades". O livro é de autoria do guru internacional de IT management (gestão de TI) Thomas Davenport, Professor de Management e Information Technology na Babson College/EUA, um dos precursores do movimento de Business Process Management-BPM, e também um evangelista da nova área de Analytics-Analítica, que já tratamos nesta newsletter em 01/02/2010 e em 28/03/2010.
O mundo da estratégia dos negócios foi balançado a partir dos anos 1980 com as contribuições de Michael Porter, Professor da Harvard Business School, da Harvard University dos EUA, depois da publicação dos seus livros “Competitive Strategy” (Estratégia Competitiva)(1982), “Competitive Advantage” (Vantagem Competitiva)(1985), e “The Competitive Advantage of Nations” (A Vantagem Competitiva das Nações)(1990). Porter estava principalmente interessado em saber como as empresas obtinham sucesso.