Na newsletter da semana passada levantamos uma questão (tema para debate) que dá título à própria newsletter: qual tipo de empresas devemos privilegiar – startups ou empresas de alto potencial de crescimento? Naquela oportunidade apontávamos qual é o universo brasileiro das empresas de alto crescimento, e deixamos para esta segunda parte a apresentação de alguns dos principais argumentos do debate.
Nos dias atuais é algo universalmente aceito que o empreendedorismo é um fenômeno impulsionador não só do crescimento econômico, mas também é responsável pelo aumento da produtividade e da competividade e pela criação de novos empregos (instituições como a OCDE- Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento Econômico e o BID- Banco Interamericano de Desenvolvimento são os principais defensores desta visão).
Na semana passada o mundo foi informado que o Facebook estaria comprando a empresa criadora do aplicativo WhatsApp por US$ 19 bilhões. Mark Zuckerberg, criador do Facebook, anunciou que o time inteiro do WhatsApp vai se juntar à sua equipe, e afirmou em comunicado:
A Administração/Gestão tem características tecnológicas? Esta foi a pergunta que se fizeram os economistas Nicholas Bloom, Rafaella Sadun e John Van Reenen em seu mais recente artigo intitulado “Management as a Technology?”, divulgado, como draft research paper, na página na web de Nicholas Bloom, que é Professor de Economia da Stanford University, nos EUA.
Não é segredo para ninguém que os fenômenos de “crowd’’ (tais como crowdsourcing, crowdfunding), alavancados pelas novas tecnologias de informação e comunicação – TICs, estão revolucionando o modo como os negócios são desenhados e conduzidos. Mas uma nova modalidade, de crowd innovation (inovação através da multidão), está alterando a forma como as empresas são desenhadas e gerenciadas.
Estamos de volta com as newsletters da Creativante, iniciando 2014 com uma discussão que tem preocupado muitas pessoas no Brasil. Afinal, por que o Brasil tem crescido tão pouco? Quais são os fatores que podem representar a retomada do crescimento econômico sustentado no país?